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Karen Melo não cria apenas roupas. Ela transforma sentimentos, memórias e identidades em peças que contam histórias. Para ela, moda vai além das tendências — é uma forma de expressão que atravessa o tempo, combina delicadeza artesanal com estruturas ousadas e carrega um olhar atento ao belo, ao autêntico, ao inesquecível.
Sua conexão com a moda começou dentro de casa, ainda criança, observando a avó costurar com paciência e amor. Cada ponto carregava mais do que técnica — havia alma, memória e emoção. Foi ali que Karen entendeu: vestir é um ato de lembrar, de sentir e de contar a própria história. Essa herança afetiva se tornou a base de sua estética — sensível, feita à mão, cheia de significado.
Ao longo de quase 20 anos de trajetória, Karen transitou entre o varejo de moda premium e a alta criatividade. Atuou em marcas como Cris Barros, Adriana Barra e C&A, além de comandar sua própria marca autoral, onde aprofundou sua paixão por estampas e exclusividade. Cada experiência moldou sua visão sobre a moda como linguagem — sempre viva, sempre em transformação.
Ainda no início da carreira, foi selecionada entre os 10 melhores estilistas do SENAC e apresentou sua coleção no São Paulo Fashion Week. Suas ilustrações de moda, que equilibram arte e design, foram publicadas no livro Moda Ilustrada, consolidando sua assinatura visual.
Karen é mestre em equilibrar o conceitual e o comercial. Já explorou o universo masculino, atuou no grande varejo, criou coleções que desafiaram padrões — mas sem nunca perder sua essência. Acredita que moda precisa ter alma: ser extensão de quem veste. Cada peça nasce com um propósito — empoderar, emocionar, expressar.
Seu romantismo não é ingênuo: é estruturado, forte, impactante. Suas criações mesclam fluidez com precisão, volumes com leveza, tradição com modernidade. A alfaiataria dialoga com o minimalismo e o maximalismo num jogo de contrastes únicos. Karen não copia referências — ela as traduz com linguagem própria.
Sua inspiração está em todo lugar: nas viagens, na arte, no cinema, na música e, principalmente, nas pessoas. Observa movimentos, gestos e verdades cotidianas para criar peças que conectam o ordinário ao extraordinário. Para ela, vestir não é só cobrir o corpo — é revelar a alma.
Karen Melo não veste apenas corpos. Veste histórias.
